“A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este caso do rei” (Dn.2.23).
A gratidão é fruto próprio da clara compreensão de quem somos nós e quem é Deus. Logo, é a percepção de que nada do que possuímos de bom nos é natural, mas graça.[1]
Daniel, quando lhe é revelado o misterioso sonho do rei, bem como a sua interpretação, não corre imediatamente ao rei a fim de livrar a sua alma da morte. O homem que orou, julgou ser mais urgente do que a sua própria vida, agradecer a Deus.
Ora, sejamos tão ávidos a orar agradecendo a Deus, o quanto o somos pedindo por livramentos. Pedir e agradecer compõe o mesmo processo presente no estudo da Teologia: “quanto mais conhecemos a Deus, mais nos conhecemos”.
Portanto, qualquer sentimento ou comportamento menos honroso de nossa parte denunciará o oposto sobre o que de Deus sabemos. Noutro modo: orar diz tanto sobre quem somos quanto sobre o Deus a quem buscamos. A gratidão coroa o resultado da oração, isto é, diante de quem verdadeiramente estivemos de joelhos: Deus ou dEUs.
A gratidão é o manto da humildade cobrindo o nosso corpo mortal que repousa seguro sobre o leito da oração.
Professor: Eliandro Cordeiro
Maringá, julho, 2022.
“Senhor, deste-nos tantas coisas, dá-me mais uma: um coração grato.” (Tomaz de Aquino).
[1] Convido você a ler Daniel 2.1-49. Esta leitura deixará mais claro a você o que abordo aqui nesta pequena devocional.
‘ A gratidão é fruto próprio da clara compreensão de quem somos nós e quem é Deus. Logo, é a percepção de que nada do que possuímos de bom nos é natural’
Com base nesse texto o qual acredito na veracidade do conteúdo exposto posso relatar que quem não tem um coração agradecido não comsegue ofertar dignamente , tempo, recursos,talentos aquele o qual o Pai celeste está a procura. Os que adoram em espirito e em verdade.